COLUNA JOSÉ LOPES – NOVEMBRO
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FENÔMENO
As cotas de sócio-proprietário do Minas Tênis Clube são, atualmente, um dos mais acertados investimentos na capital mineira, por ter uma valorização muito acima de qualquer imóvel ou outro produto. Não tem encalhe, e a tendência é que passe logo dos 50 mil reais, seu valor atual. Em breve ela será igualada à cota dos mais relevantes clubes do eixo Rio-São Paulo, que se nivelam ao nosso tradicional e querido clube do Santo Antônio — hoje, uma senhora empresa. Só terceiros possuem cotas à venda e na transferência do vendedor para o comprador o clube cobra mais uma taxa de R$ 12.000,00.
NIVER NA PAMPULHA
Uma noite inesquecível para celebrar os 50 anos do empresário das relações internacionais Ramaya Vallias, também cônsul do Reino de Marrocos em Minas. O restaurante da família Exoticus, na Pampulha, foi o palco dessa ocasião especial, onde amigos empresários, cônsules, artistas e representantes do governo se reuniram para brindar a trajetória de sucesso e conquistas desse visionário. Uma atmosfera agradável e cheia de energia positiva tornou essa comemoração ainda mais memorável. Que venham mais 50 anos de realizações e prosperidade! Que mais 50 anos venham para ele, com mais realizações, ainda e, óbvio, prosperidade.
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ACORDO MINAS-ITÁLIA
No dia 4 de outubro, último, formalizou-se parceria de suma importância entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e a renomada Universidade de Torino, na Itália. O Acordo de Intenções visa fomentar a cooperação acadêmica entre Minas Gerais e a região italiana de Piemonte, abrindo oportunidades em áreas de pesquisa as mais diversificadas.
O encontro teve a participação do presidente da FAPEMIG, Paulo Sérgio Beirão, da consulesa da Itália, em Belo Horizonte, sra. Nicoletta Gomiero, do Reitor da Universidade de Torino, Stefano Geuna, e ainda, do Superintendente de Pesquisa e Tecnologia, sr. Lucas Soares, representando a Subsecretaria de Ciências, Tecnologia e Inovação de MG. Além dessas autoridades aqui citadas, representantes do Consulado Italiano e dos Institutos de Ciências e Tecnologia (ICTs) do estado também se fizeram presentes.
LUTO PROFUNDO
Confesso me faltarem palavras para registrar o falecimento de Toninho Augusto Ferreira do Nascimento, em outubro último. Tivemos um duplo relacionamento: de amizade e, familiar. Afinal, nos casamos com duas irmãs. Ele, com a Maura (já eram separados) e eu, com a Ana Maria. A amizade teve início antes de nos relacionarmos com as duas. Ele era de uma turma que curtia – como nós, jovens solteiros – a vida noturna e os pontos em voga, na capital. Lá se vão cinco décadas. Toninho foi diretor-financeiro da Motorauto, uma das mais fortes concessionárias GM, do País. Presidida pelo pai, Antônio Augusto Ferreira. Tempos depois ele se juntou ao irmão mais novo, Beto, e os dois comandaram um dos maiores consórcios de veículos que existiu no nosso País, atendendo milhares de consorciados. Tão imenso acabou o empreendimento se tornando, que perderam seu controle – por razões que não vêm ao caso.
Em minha memória prefiro privilegiar os inúmeros e ótimos momentos que passamos juntos, com as nossas namoradas e futuras esposas. A se lembrar, inesquecíveis carnavais na Cidade Maravilhosa e na orla capixaba (Guarapari) bem como nas constanates esticadas a New York. Um cara do bem, Toninho só divergia do colunista no futebol. Ele, atleticano fanático e eu, cruzeirense de não perder jogos no Independência ou no Mineirão – ah, tempos incríveis do time estrelado! Meu pesar mui especialmente sentido aos três filhos que deixa: Sandro, Úrsula e Fabiano. E que a mim sempre trataram como tio. Uma pena quando se perde alguém tão próximo e querido.
NOVA IMPRENSA ESCRITA
Não causou tanto impacto mas que surpreendeu, surpreendeu, o inesperado novo formato do jornal dos mineiros, o Estado de Minas – o dito, já emplacando quase um século de circulação. Não se sabe se devida à concorrência do O Tempo, ou por uma tendência mundial que vem trocando o padrão standart para o de tabloide, fato é que a mudança está feita – gostem ou não, seus amados e legítimos leitores.
A se lembrar que o maior jornal do mundo, o New York Times, segue como standart, bem como os dois famosos jornalões brasileiros, O Globo e a Folha de São Paulo – até quando, é esperar pra ver. Tabloides londrinos ainda seguem como tais, bem como os gigantes – alguns, com mais de 200 mil de tiragem diária (caso do de Porto Alegre). Não nos esqueçamos que a internet pesou na busca pela volta e conquista de novos leitores.
Num exemplo meu, caseiro, os dois filhos, na faixa dos 40 anos de idade. Mesmo em convivência desde o berço com exemplares da mídia impressa e minha leitura diária, eles nunca deram muita bola para os exemplares que até hoje recebemos. Mutatis mutandis.
COMENDO MOSCA NA TELINHA
As emissoras de TV, de canais aberto e fechado, deram um fora daqueles ao perder a oportunidade de faturar muitos pontos de audiência não transmitindo os Jogos Pan Americanos do Chile, com muitos esportes classificando atletas para as Olimpiadas de 2024 em Paris.
As transmissões foram apenas pela WEB o que limitou extraordinariamente a audiência. Preferiram colocar no ar aquelas baboseiras de sempre ou programas evangélicos. E para completar a vacilada, a nossa delegação teve uma brilhante performance, ficando atrás apenas do gigantesco EUA na conquista de medalhas, à frente de duas outras potências: Canadá e México. Olé!
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Obra da presidente
No dia 19 de outubro a escritora Maria Elisa Chaves Machado, atual presidente da Academia Feminina Mineira de Letras, lançou seu último livro: “Pitangui e suas contemporâneas na formação de Minas Gerais”. Trata-se de uma obra de grande valor e referência para os interessados na historia de nosso estado. O evento, no amplo saguão da Academia Mineira de Letras da Rua da Bahia, foi muito concorrido. Parentes, amigos e acadêmicos de várias associações literárias prestigiaram o acontecimento levando seu abraço a Maria Elisa e recebendo o autógrafo da autora.