Homenageada é destaque pela vida dedicada à engenharia – Maria Consuelo Bethonico Cardoso Máximo

A doutora Maria Consuelo Bethonico Cardoso Máximo protagonizou uma das homenagens da solenidade, agraciada como personagem relevante na cena profissional da engenheira e essencial para abrilhantar a história da instituição, empregando cooperação e parceria incondicionais. Realmente sempre torci para o sucesso da EMGE e com carinho acompanho seu crescimento, ressaltou Consuelo. Hoje, a EMGE está entre as mais conceituadas escolas de engenharia, tanto pela sua grade de matérias, pela qualidade do ensino como pelas suas instalações. A instituição Dom Helder me é muito cara. Primeiro com o Jacob, meu marido, depois com a filha Maria Flávia, professores da casa, conheci e vivenciei os princípios cristãos e de ética que a norteiam. E estes valores são sempre confirmados na convivência com sua Direção, Professores e Funcionários, sublinhou a engenheira civil, graduada na turma de 1965 da Universidade Federal de Minas Gerais, com especialização em Engenharia Econômica pela PUC- MG, em 1966.

Atualmente, é diretora na Sociedade Mineira dos Engenheiros e na Associação dos ex-Alunos da Escola de Engenharia da UFMG, onde a homenageada visa implantar o Museu da Engenharia. Consuelo também é representante da Sociedade Civil na Comissão de Avaliação dos Termos de Parceria da Diretoria de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, é membro do Conselho Deliberativo do Instituto JK e compõe o Conselho Fiscal da Fundação Danilo Pena – Fudape.

A elaboração e implantação do plano de “Controle e Avaliação de Custos de Manutenção de Estradas de Rodagem” é um dos destaques da sua atuação como engenheira do DER/MG. Seu vasto currículo inclui a execução de inúmeros projetos de viabilidade técnica e econômica para diversos órgãos como BDMG, BNDES, Sudene, Siderbras, Banco Central e vários setores industriais, agropecuários e de serviços.

Projetos desenvolvidos pela engenheira nos segmentos de siderurgia, papel, celulose, ligas metálicas, alimentos e cerveja foram fundamentais para impulsionar o crescimento econômico de Minas Gerais. Consuelo atuou também nos estudos de balanceamento energético do país junto ao Ministério de Indústria e Comércio e à SUDENE e assessorou o Ministro de Planejamento Aníbal Teixeira, chefiando, em Belo Horizonte, o setor técnico do Ministério.

Com perfil empreendedor, implementou trabalhos na iniciativa privada, na área de consultoria e reflorestamento. Presidiu o Banco da Mulher/MG, uma instituição de microcrédito pioneira no Brasil, a Associação Amigas da Cultura, que visava apoiar e incentivar as mais variadas manifestações artísticas, e a Associação dos Amigos do Museu Mineiro, liderando a gestão financeira e a programação de artes.

“O engenheiro se faz cada vez mais necessário para atender toda demanda da vida moderna em setores diversos: da medicina ao agro, à indústria, serviços, transporte, comunicação, som e luz”, discursou, durante a cerimônia. “E não nos esqueçamos da base, a construção civil”, orientou, com a expertise de quem foi conselheira do CREA/MG e membro da Câmara de Engenharia Civil.

“Agradeço, sensibilizada, essa homenagem”, finaliza a profissional, que contabiliza mais de cinco décadas dedicadas à engenharia e já recebeu diversos prêmios, medalhas e condecorações durante essa brilhante trajetória. Destaque para a Medalha da Inconfidência, Medalha JK, Medalha Christiano Ottoni, Troféu Destaque Mulher Mineira,Troféu Engenheiro Destaque Colégio de Entidades CREA-MG e Prêmio Top Engenharias.