Prêmio Primeira Linha Especial: ALTEROSA EDITORA

Prêmio Primeira Linha Especial: ALTEROSA EDITORA

HOMENAGEM A UMA DAS MAIS VALIOSAS EMPRESAS DE Minas Gerais

 

Nas comemorações dos 24 anos da Revista Primeira Linha, o PRÊMIO  PRIMEIRA LINHA ESPECIAL 2021 vai para a EDITORA ALTEROSA, por meio de Carlos Alberto Rangel Proença, seu CEO e Chairman. Mais do que a revista de mesmo nome, que pontuou  nas décadas de 1940 a 1960, traçando um verdadeiro retrato da sociedade da capital mineira da época, a ALTEROSA foi além do seu tempo. Hoje, é a única empresa de card solutions de capital nacional do Brasil e, mesmo na pandemia, manteve o emprego de seus quase 500 funcionários, responsáveis pela grande maioria da produção de cartões magnéticos em uso no país. Com alta tecnologia na produção de cartões de segurança (débito,  crédito, saúde), a ALTEROSA MK nasceu da parceria com o MK Group,  do Vietnã, uma das maiores empresas do setor na Ásia

Carlos Alberto R. Proença recebeu o troféu das mãos do nosso diretor geral e editor José Lopes

 

  RETRATO DE BH

Capa de edição da ALTEROSA, que foi a primeira revista mineira de circulação nacional

São 80 anos de uma história de sucesso que começou em pleno regime do Estado Novo e revelou, dentre tantos nomes famosos da literatura e do jornalismo nacional, um mais do que especial: o cartunista Henfil.

Office boy da revista pelas mãos do irmão Betinho, então cronista da publicação, o jovem Henrique Filho foi desafiado pelo editor, o escritor Roberto Drummond, a criar um personagem. Nascia ali o primeiro dos fradinhos que marcaram toda uma geração na Ditadura Militar.

Tema de inúmeras teses e estudos de mestrado e doutorado, a Revista Alterosa foi uma das publicações mais populares da capital mineira, desde 1939 , quando foi criada, a 1964, quando circulou o seu último número.

Disponibilizada ao público na Biblioteca Luis de Bessa e on line no Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte, a publicação foi lançada pelo jornalista Olímpio de Miranda e Castro, e circulava mensalmente. Logo caiu no gosto da sociedade e experimentou um crescimento estrondoso.

Verdadeiro retrato das mudanças da vida social durante o processo de modernização de Belo Horizonte, a revista chegou a ser a maior em circulação no território nacional, com milhares de assinantes.

Em suas páginas, culinária, moda, comportamento e cinema, além das colunas literárias e sociais, e das notícias locais e internacionais. Entre os destaques, entrevistas com grandes personalidades da época, como a ex-primeira dama dos Estados Unidos Jacqueline Kennedy.

 TESE DE DOUTORADO

“O periódico ilustrado foi um importante propagador do ideal de modernidade que se procurava gestar entre os anos de 1939 a 1945, no qual a capital mineira vivenciava intensas transformações que acarretaram o desenvolvimento de uma nova dinâmica social na cidade”, defende a professora Gelka Arruda de Barros, em sua tese de doutorado “Para a família do Brasil: o cultivo do corpo e a diversão em Belo Horizonte nas páginas da revista Alterosa”.

O CEO e Chairman Carlos Alberto Rangel Proença participou da publicação ao lado de figuras históricas do jornalismo local e nacional, como Roberto Drummond e Fernando Gabeira, além, é claro, do cartunista Henfil. “Ele era um office boy irreverente, e ganhou de Roberto Drummond o codinome de Henfil, junção de Henrique com Filho”, relembra.

Nos Anos 1960, a publicação ganhou novo formato e um perfil mais político, seja nas matérias sobre a Bossa Nova, aos debates sobre a guerra fria e entrevistas com personalidades do mundo político. “A revista foi promovendo uma verdadeira revolução jornalística”, se orgulha Carlos Alberto, que era responsável pela área financeira do empreendimento, presidido, à época, pelo ex-ministro José Aparecido de Oliveira. Em sequência Aparecido foi substituído na presidência pelo Dr. Antônio de Souza Araújo.

EM SINTONIA COM OS NOVOS TEMPOS

Carlos Alberto e a esposa
Maria (Zezé) José em evento da empresa

Com o fechamento da revista, em 1964, a Editora Alterosa continuou a produzir impressos comuns até que, para agregar valor, partiu para o ramo de impressão de talões de cheques. O CEO conta que, dos talões, a ALTEROSA partiu para o ramo de confecção de cartões, hoje responsável por 96% de sua produção.

A empresa cresceu acompanhando a evolução do dinheiro de plástico e, dos cartões com tarja magnética, passou para os de chip. Atualmente, produz para todo o mercado nacional o dual interface, que exige apenas a sua aproximação à máquina.

Segundo Carlos Alberto, em 2018, em Tokio, a ALTEROSA assinou uma parceria com o MK Group, do Vietnã, que participa hoje com 20% do seu Capital, e que tem como CEO e Chairman Khang Nyguen Trong. A empresa passou a se chamar ALTEROSA MK e tem como CEO Vice Presidentes Alexandre de Araújo Resende e Celso Nunes, representante do MK Group e que dirige o escritório em São Paulo.

Instalada na praça da Cemig, em Contagem (MG), a empresa conta hoje com representantes autônomos em todo país.

 

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