JD VITAL TOMA POSSE NA ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS
Jornalista e escritor passa a ocupar a cadeira nº10 da AML
A cadeira nº 10 da Academia Mineira de Letras passou a ter novo ocupante. O jornalista e escritor JD Vital tomou posse como imortal, em cerimônia restrita para convidados, na sede da AML. Na ocasião, o acadêmico foi recepcionado por discurso do acadêmico Danilo Gomes, cadeira nº 01. A solenidade contou com a participação da centenária Banda de Música Santa Cecília, de Barão de Cocais. JD Vital foi eleito por 34 votantes no dia 19 de julho de 2021. A cadeira nº 10 tem como patrono Claudio Manoel da Costa. Fundada por Brant Horta, também já foi ocupada pelos jornalistas João Etienne Filho e Fábio Proença Doyle.
Sobre o novo acadêmico J.D. Vital
J.D. Vital formou-se em Filosofia (1971) e em Comunicação Social (1974) pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH), da UFMG. Ingressou no jornalismo como “foca”, no “Diário de Minas”. Depois, trabalhou nas sucursais dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo. No rádio, foi comentarista das emissoras Antena Um e Alvorada. Na TV Manchete, apresentou o programa de entrevistas “Gente de Opinião”. Lecionou Jornalismo Impresso na Faculdade de Comunicação da PUC Minas (1974/75).
Na vida pública, chefiou a Assessoria de Imprensa e Relações Públicas dos governadores Tancredo Neves e Hélio Garcia. Voltou à iniciativa privada como gerente de Comunicação e chefe do escritório da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração – CBMM em Belo Horizonte. Ex-seminarista, dedicou-se a livros-reportagem sobre a Igreja Católica, com destaque para “Como se faz um bispo, segundo o alto e o baixo clero” (Civilização Brasileira, 2012, 362 páginas) e “A revoada dos anjos de Minas” (Autêntica, 2016, 203 páginas), sobre o fechamento do Seminário Maior de Mariana, em 1966.
No jornalismo empresarial, viajou por vários continentes e lançou publicações, em formato de revista, sobre a CBMM, no Japão, na China, na Europa e nos Estados Unidos. Em 1998, publicou “O sol volta a brilhar sobre a Rússia”, com 80 páginas. Com 100 páginas, “A conquista da América” saiu em 1999. “Viagem ao centro do mundo”, sobre o Japão, de 1995, teve 90 páginas. “De novo, o Império do Centro”, sobre a China, é de 1998 e mereceu 108 páginas.
Casado com Elmás da Silva Sírio Vital, o casal tem quatro filhos e quatro netos. É presidente emérito da Banda de Música Santa Cecília, de Barão de Cocais, onde nasceu em 1947, Vital também é membro da Academia Marianense de Letras e no discurso de posse, naquela instituição, fez o “Elogio de Dom Viçoso, o santo de Minas”.