Nos cento e doze anos da Academia Mineira de Letras

Nos cento e doze anos da Academia Mineira de Letras

Fotos: Guto Cortes / divulgação

Fundada em 1909, em Juiz de Fora, na zona da mata, a Academia Mineira de Letras completou cento e doze anos em grande estilo, lançando, em sua sede da Rua da Bahia, o volume 80 de sua revista, cujo primeiro número saiu em 1922.

O volume 80 tem capa feita pelo acadêmico Márcio Sampaio e o texto da ‘orelha’ escrito por Arnaldo Saraiva, professor emérito da Universidade do Porto, em Portugal.

Uma das sessões da revista traz diversos estudos sobre os seus integrantes ao longo da história, como Oscar Dias Correa, Pedro Aleixo, Henriqueta Lisboa, Alaíde Lisboa, Maria José de Queiroz e Ibrahim Abi-Ackel.

A publicação também contém o dossiê temático “27 escritoras mineiras”, organizado pela professora Constância Lima Duarte e por Rogério Faria Tavares. Nele, os leitores poderão conferir artigos sobre Adélia Prado, Ana Elisa Ribeiro, Ana Maria Gonçalves, Ana Martins Marques, Beatriz Brandão, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Elizabeth Rennó, Laís Correa de Araújo, Lúcia Machado de Almeida e Yeda Prates Bernis, entre outras.

Na comemoração do aniversário, o presidente da AML, Rogério Faria Tavares, também anunciou a digitalização da coleção completa da revista. Os oitenta números estão disponíveis integralmente no site da entidade, na internet, sem qualquer custo.

O volume 81 deve ser lançado em março do ano que vem e trará para os leitores dois dossiês especiais: um sobre as Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, organizado por Nazareth Fonseca e Rogério Faria Tavares, e outro sobre a Poesia Indígena de Minas, organizado pelo escritor Ailton Krenak e pela pesquisadora Maria Inês de Almeida.

A festa de aniversário da AML reuniu vários membros da Casa, jornalistas, professores e outros expoentes do meio cultural da cidade.

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