Coluna José Lopes – Março 2021

MUDANÇA DE CEP

Nosso prezado Jacob Máximo, que comanda uma das mais respeitadas bancas de advocacia do Estado, além de excelente fotógrafo amador, está de endereço novo, passando a ocupar um andar de prédio na Savassi.

Deixou, depois de muitos anos, a casa que trabalhava, ali, no bairro de Santa Efigênia, mas transplantando para sua residência, no São Bento, a jabuticabeira de estimação
que ficava no seu quintal. No antigo ponto, será erguido um prédio de apartamentos.

QUE NÍVEL!

A ficha criminal do deputado federal Daniel Silveira revela o quem é quem do Congresso Nacional……….

Pobre povo brasileiro, que é insultado por trogloditas do calibre dele e da parlamentar evangélica Flordelis, entre muitos outros com assento na Casa em Brasília.

ACORDA, MEU BRASIL

Como é que um país que produz aquelas obras-primas, que são os desfiles das escolas de samba, principalmente na Sapucaí, e revistas com maestria e emoção pela Globo, no sábado e domingo
de carnaval, não consegue eleger direito os seus governantes?

A apresentação da constelação dos “Melhores de Todos os Tempos” sobrou e multiplicou elogios para tanta beleza, sincronismo, ordem e prazer. Que a pandemia abra alas para que voltem em 2022 arrasadores como sempre.

ALÔ, CRUZEIRO!

O time do Cuiabá, que subiu para a elite do futebol brasileiro, é um bom exemplo de clube-empresa.

A agremiação tem dono e não pratica, como os times- sociais, a rotatividade na presidência ou conselho no deliberativo, que geram pressões políticas e assalto aos seus cofres.

O ÚLTIMO DOS MOICANOS

Sem mais nem menos, a edição impressa do “Globo” tirou de suas páginas o seu maior campeão de audiência, a coluna de Ancelmo Gois, que era sempre a primeira página dos leitores do jornalão, incluindo este repórter que vos fala.

A justificativa da redação do matutino não convenceu: ela passa a ser publicada, diariamente, na versão digital e aos sábados na impressa, junto
com novas seções. A assinada por AG era uma das últimas no estilo social-informativa.

SMALL APPLE

Por mensagem no WhatsApp, a mineira Lúcia Tristão, há 51 anos vivendo como produtora cultural em New York, comenta que o regime da capital do mundo se assemelha ao comunismo, “com tudo muito incerto”.

Um país que o mundo todo invejava, os EUA, está irreconhecível. Uma tragédia,
segundo ela. Pensa que o Brasil não sabe exatamente o que está acontecendo por lá, “num país dividido”. Nós vamos sair desta, minha amiga..

TOMBO DOURADO II

Concluindo a nota do mês passado sobre a catástrofe que a Ouro Minas, de Efigeninha Meireles, provocou nos que aplicavam em ouro durante a década de 1980: quem guardou, de qualquer forma,
o precioso bem em cofres particulares, por exemplo, se deu bem, engordando suas economias.

Mas quem deixou as suas barrinhas (quilos e mais quilos) sob custódia da empresa no Ed. Hércules, com recibo passado em cartório, com firma reconhecida, etecetera e tal, viu sua aplicação
se evaporar para sempre.

O TURCO

Ibrahim esportivamente elegante

A revista paulista “Caderno do Brasil”, editada pelo jornalista Fouad Naime e com grande penetração na forte colônia libanesa da maior cidade do país, dedicou todas as suas páginas da
primeira edição de 2021 ao papa do colunismo social do Brasil nos anos dourados, o carioca Ibrahim Sued.

Ele fez escola e gerou discípulos pelo país afora, como em Beagá, em que os maiorais eram Wilson Frade e Eduardo Couri. Ibrahim foi casado com a mineira Glória Drumond (irmã de José Mariano Drumond, gerente durante anos do Credireal, na rua da Bahia) e depois de separado teve um romance tórrido com a pantera Ângela Diniz, também mineira. Ele começou a carreira como
fotógrafo, até atingir o auge das páginas do “Globo”, além de participações na telinha da TV da mesma grife. Era cotado pelo mulheril como um boa-pinta e fazia da pérgula do Copacabana Palace
uma extensão do seu escritório.

Numa das raras aparições em Belo Horizonte, foi a figura central de um jantar no apartamento, na rua Alagoas, de Leila e Elias Kalil, pais do prefeito Alexandre Kalil. Durante o ágape, o entrevistei para o programa que ancorava na TV Bandeirantes. Muito elegante, chegou ao grand monde internacional, se relacionando com vips europeus e americanos. Figuraço!

Este colunista e Ibrahim Sued
trocaram cartões de visita no jantar de
Leila e Elias Kalil, nos idos de 1979

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